Não existem cornucópias

Há pessoas que se lembram de papel higiénico nas aulas, outras lembram-se de baratas, mas eu não. Eu penso em cornucópias. Em como desenhar uma cornucópia, mais exactamente, visto que as minhas tentativas estavam um pouco frustradas:


Virei-me para as minhas queridíssimas colegas, e perguntei inocentemente, sem saber a grande volta que aquilo ia dar:

- Como é que se desenha uma cornucópia?

Ao que obtive muitas respostas diferentes. Uma certa sonhadora disse logo que não sabia que raio era uma cornucópia. Disse que as cornucópias nem sequer existiam! Blasfémia!

A bruxa, que sabia que existiam cornucópias, sim senhora, desenhou:


Não me parece, sinceramente, que isto seja uma cornucópia. Então pedimos à Loura Sónica que partilhasse connosco um pouco da sua admirável sabedoria, e eis que ela desenhou:


Erm. Passemos à frente. A tal que negava a existência de cornucópias decidiu meter o bedelho, e desenhou:


Não, filha. Isso é uma espiral. Es-pi-ral.

Tivemos mais uma contribuição maravilhosa:


E foi então que se fez luz na cabeça da nossa amiga das espirais.

- Ah! Uma velha cornucópia é uma velha toda curva!

E fez-nos logo um desenho:


Tanto talento que o Bixo lhe deu... Até dá vontade de chorar. Não sei se repararam que ela escreveu cornucópia mal. É por isto que nós a odiamos tanto.

Mas a dúvida persiste: como é que se desenha uma cornucópia, afinal? É um dos mistérios da vida, que talvez nunca cheguemos a decifrar...